Foi realizada no fim da tarde desta terça-feira (26) a abertura oficial da segunda edição da Bienal das Artes do Sesc-DF. A solenidade contou com a presença do presidente do Sesc-DF, Adelmir Santana, do diretor Regional da instituição, José Roberto Sfair Macedo e do presidente do Instituto Olga Kos, Wolf Kos. Cerca de 200 pessoas acompanharam a cerimônia que ocorreu no Pátio Brasil Shopping. A Bienal reúne mais de 100 obras que contemplam as categorias de arte digital, desenho, escultura, fotografia, gravura, objeto tridimensional e pintura. A exposição ficará aberta para visitação de 27 de junho a 26 de julho, na área externa do shopping.

O presidente do Sesc-DF, Adelmir Santana, reforçou que por meio da Bienal a arte e os artistas ganham protagonismos. “O Sesc proporciona aos artistas brasileiros e internacionais a oportunidade de participarem de uma Bienal. Para nós, é motivo de muita alegria promover essa mostra, pois faz parte da nossa missão dentro do eixo da promoção cultural levar e difundir a arte. Parabenizo os artistas por realizarem cultura em nosso País, e nada melhor do que exporem em um ambiente como esse, que é gratuito e de fácil acesso para a população. Por aqui passam mais 40 mil pessoas por dia e vamos ficar praticamente um mês. É uma oportunidade para  a expressão cultural artística e isso demonstra a grandeza dessa exposição. Levando em conta o sucesso da primeira Bienal, agora chegamos na segunda e seguramente não vamos parar”, afirmou.

Para o diretor do Sesc-DF, José Roberto Sfair Macedo, a pluralidade artística é um dos maiores destaques desta edição. “A Bienal é plural, contamos com sete vertentes artísticas e isso nos dá um significado especial para essa exposição. Nesta edição, a Bienal ganhou complexidade ao dar destaque a importantes movimentos socioculturais e se consolida como um marco cultural para o DF e no cenário artístico mundial. Temos também 30 obras do Instituto Olga Kos, que foi convidado pelo Sesc no sentido de proporcionar a inclusão social. São obras produzidas em oficinas com a orientação de pintores e artistas plásticos renomados do Brasil. É um passo adiante para a inclusão”, revelou.

De acordo com o coordenador da Comissão Curadora da Bienal das Artes do Sesc-DF, Jacob Klintowitz, o processo de escolha das obras exigiu uma percepção multidisciplinar. “A exposição é um reflexo do cenário artístico atual e para escolher as obras a curadoria deu destaque para a qualidade dos trabalhos apresentados. Em um espaço de 850 metros quadrados, a população tem a partir de agora a oportunidade de entrar em contato com a arte. Hoje, aqui na capital do Brasil se devolve ao artista o seu destaque. O Sesc-DF é pioneiro e traz um resgate de uma grande tradição cultural brasileira, que é a bienal”, assegurou.

Pela primeira vez na Bienal das Artes do Sesc-DF, a artista do Rio de Janeiro, Telma Gadelha, apresenta a sua obra A linha. Segundo ela, é um momento gratificante para a sua profissão. “É muito importante poder estar aqui. O Sesc demonstra uma preocupação com a nossa classe, pois estamos em um momento no Brasil que está difícil para quem produz cultura. Estou muito feliz em ter sido selecionada, dando visibilidade ao meu trabalho e podendo interagir com outros artistas. É tão bom ver a arte acontecendo e pessoas vindo de vários lugares”, contou.

Homenageados

Durante a solenidade também foi realizada uma homenagem a nomes que influenciaram e influenciam as artes plásticas. São eles: o artista Chico Liberato; a artista Fani Bracher; o desembargador do TJDFT, que foi um dos primeiros críticos de arte, Hugo Auler (in memoriam); o pintor, cenógrafo, gravador e desenhista Inos Corradin; o artista Kenji Fukuda; e o escritor e pintor Oscar Araripe.

Bienal das Artes do Sesc-DF
Período: 27/6 a 26/7
Horário: das 10h às 21h
Local: Pátio Brasil Shopping
Entrada franca