Sesc-DF se destacou em 2022 com ações, shows e festivais que atraíram multidões e reascenderam uma das principais vocações da capital federal
Sesc-DF se destacou em 2022 com ações, shows e festivais que atraíram multidões e reascenderam uma das principais vocações da capital federal
'Democratizar o acesso à cultura, levando arte e informação para todo o Distrito Federal foi uma das importantes missões do Sesc-DF em 2022. Aliado a este fator, outro imprescindível passo na retomada ...'
Democratizar o acesso à cultura, levando arte e informação para todo o Distrito Federal foi uma das importantes missões do Sesc-DF em 2022. Aliado a este fator, outro imprescindível passo na retomada do segmento, pós-pandemia, foi a ocupação dos espaços públicos e históricos da capital federal, considerados o coração da cultura na cidade. Se, como disse Milton Nascimento, todo artista tem de ir aonde o povo está, é também para lá que devem ir as políticas públicas e ações de apoio e difusão da cultura. Foi com esse princípio que o Sesc-DF atuou fortemente com diversas ações de ocupação cultural, além de descentralizar atividades, estimulando iniciativas em diferentes regiões administrativas do DF.
Foto: Felipe Menezes
Considerado uma das maiores redes de apoio à cultura, o Sesc-DF atendeu quase 500 mil pedidos de suporte feitos por artistas e grupos da cidade somente em 2022. Um recorde de atendimentos! Com isso, a instituição ajudou a viabilizar algo, infelizmente, ainda escasso em Brasília: a existência de espaços disponíveis que dê abrigo à produção artística, para que o artista consiga apresentar seu trabalho.
Além disso, explorar os espaços culturais de todas as cidades e ir, sem preconceito, até eles também foi uma das alternativas encontradas para a valorização dos artistas locais neste ano. O diretor regional do Sesc-DF, Valcides de Araújo, reforçou as medidas que a instituição tomou em apoio ao segmento cultural de Brasília. “Batemos recorde de atendimento aos artistas e grupos que produzem cultura no DF. Durante a pandemia houve fechamento de muitos espaços culturais como teatros e bibliotecas. Com isso, o Sesc atuou como um dos únicos espaços ativos e com aumento no seu potencial de atendimento˜, explicou o diretor.
E foram diversas apresentações durante o ano. Teatros, ruas e avenidas de Brasília foram, aos poucos, voltando a receber entretenimento e muita cultura. A classe artística agradece. Para a organizadora de um evento de Hip Hop que contou com apoio do Sesc-DF, Ravenna Carmo, a iniciativa da instituição de promover o evento e ceder espaço para mulheres periféricas apresentarem sua arte foi essencial para o crescimento do gênero musical. “Ficamos muito contentes pelo convite do Sesc, para organizar e executar um evento tão importante. Conseguimos levar o rap cantado, e falado na periferia, além de transmitir a mensagem de equidade e fim da violência contra mulheres. Tudo isso foi possível porque o Sesc abraça os artistas da cidade” ressaltou. Emicida, Atitude Feminina, Câmbio Negro e Viela 17 também encontraram um ambiente mais que adequado durante o festival Sesc + Rap, em frente a unidade de Ceilândia. Cerca de 10 mil pessoas cantaram e se emocionaram com as apresentações.
Apoio na retomada
Outra importante medida de apoio foi a criação do projeto Sesc + Cultura. A iniciativa disponibilizou os teatros da instituição para que artistas e produtores culturais locais utilizassem os espaços para realização de atividades artístico culturais em formato presencial, híbrido (presencial e online) e virtual, sem pagar taxa de ocupação. Ao todo, mais de 117 propostas foram aprovadas, gerando aproximadamente 250 apresentações artísticas.
Já a avenida W3 Sul, região dona de grande status nos anos 70, passa por um importante processo. E, diferentemente de promessas feitas em anos anteriores, tudo indica que, agora, a coisa é pra valer. Vários fatores atestam esse otimismo. Com constantes ações culturais e esportivas, o Sesc-DF acredita na oportunidade de mostrar que a W3 ainda tem muito a oferecer e está se consolidando, novamente, como um importante centro agregador da nossa cidade. Um exemplo disso foi a realização de mais uma edição do projeto Sesc + W3. Com ampla programação cultural, a iniciativa promoveu shows e atividades que aconteceram simultaneamente na unidade do Sesc na 504 Sul e no espaço Infinu. Os locais estão constantemente recebendo intervenções de arte e cultura, cultivando a essência histórica da região.