Consagrado diretor de teatro, Hugo Rodas morre aos 82 deixando seu legado para as artes cênicas e para a história do Sesc-DF
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Consagrado diretor de teatro, Hugo Rodas morre aos 82 deixando seu legado para as artes cênicas e para a história do Sesc-DF
'O Sesc-DF lamenta a perda de um dos mais importantes nomes das artes cênicas do cenário nacional e especialmente do Distrito Federal, Hugo Rodas. Ele morreu nesta quarta-feira (13), no Hospital Brasíli...'
Publicado em 14/04/2022 00h00Atualizado em 14/04/2022 00h00
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O Sesc-DF lamenta a perda de um dos mais importantes nomes das artes cênicas do cenário nacional e especialmente do Distrito Federal, Hugo Rodas. Ele morreu nesta quarta-feira (13), no Hospital Brasília. Nascido no Uruguai e radicado no Brasil desde 1970, o artista enfrentava um câncer há três anos e não resistiu após sofrer um acidente vascular cerebral (AVC). Hugo trabalhou ativamente nos palcos com produções que marcaram a história da capital federal, incluindo espetáculos nos teatros do Sesc-DF. Ele também era professor emérito da Universidade de Brasília.
O diretor regional o Sesc-DF, Valcides de Araújo Silva lamenta o falecimento do artista e relembra a importância para a cultura local. “É uma parte da história da cidade que se vai. É um momento de tristeza e ao mesmo tempo celebração. Ele é um dos grandes nomes da história do teatro não só no Sesc mas em todo Brasil”, afirma.
A história de Rodas e Sesc-DF muitas vezes se confundiu ao longos dos anos. O artista dirigiu centenas de espetáculos em diversos teatros da instituição. No Teatro Garagem da 913 sul, importante espaço cultural de Brasília, ele fez inúmeros trabalhos, desde a década de 70, época em que o ator começou a atuar na cidade. Hugo também exerceu papel de relevância em ações sociais com idosos na instituição. Ele foi professor do Grupo dos Mais Vividos, onde dirigiu o espetáculo “Cora Coração”, na década de 80.
“Ele é uma figura presente na vida de todas as pessoas que foram envolvidas com teatro em Brasília. Além de sua maestria na formação de atores, Hugo era a personificação da festa. Ele era um vinho! Ele era um furacão de energia. Ninguém ficava incólume à presença do Hugo. Tudo que passava pela mão dele se transformava em algo instigante” ressalta o analista de Cultura do Sesc-DF e amigo de Rodas, Ivaldo Gadelha.
O diretor de teatro será cremado e o velório será nesta quinta-feira (14), no Espaço Cultural Renato Russo, na 508 Sul, das 14h às 16h.
